sábado, dezembro 28, 2013

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Natal...


FELIZ NATAL 


PARA 


OS 


BORREGOLAS 




SUAS


FAMILIAS

terça-feira, dezembro 03, 2013

Outra vez nas 24 horas de Fronteira...

O fim do mês de Novembro marca quase sempre as já míticas 24 horas TT de Fronteira. Este ano e após grandes e dificeis negociações, assistimos pela primeira vez aos dois dias de competição. 
Manhã de sábado, 7h 30m, a Mitsubishi era curta para tanta tralha, em particular sacos de roupa e ainda dizem que as mulheres é que carregam tudo e mais alguma coisa, neste caso só visto, porque contado ninguém acredita. Depois de aturada análise, mete e tira de coisas, colocada a hipótese de levarmos dois carros, a decisão foi aliviar a carga, reduzindo no importante e levando o acessório. Só faltou mesmo ver a carga a saltar da caixa de carga, tal a pressão a que foi sujeita!!! 
Primeira paragem foi em Cabeço de Vide, terra do poiso nocturno, sim, porque isto de ver automóveis com temperaturas quase polares, já não é para as nossas "provectas" idades e como tal, o aconchego dum lar é fundamental. Já lá vai tempo de passar noites ao relento à espera dos furiosos malucos dos automóveis. Aproveitamos ainda para aliviar a enorme tensão na traseira da pickup. 
De seguida apontámos em direcção ao nosso poiso habitual, que este ano se revelou, má escolha no sábado, porque com a pista cheia de pó e o vento na direcção "errada", nos pôs a comer pó e a cagar tijolos.


A instalação do estaminé coincidiu com a partida das 24 horas. Como houve um acidente em cadeia que levou à interrupção da competição, aproveitámos para atacar um "roncas" e despejar 5 garrafas do já famoso espumante da carica, que estava "au point". Tal como no restaurante, batata frita, salada de alface e pão acompanharam o animal. Antes, queijo do Rabaçal e flamengo dos Açores, com azeite e oregãos e penso que duas garrafas de tintol, tinham sido o aperitivo. Para rematar o repasto, já os carros rodavam há algum tempo, com os aceleras do número 6 a andarem a um nível claramente superior, ginja caseira e aguardente velha, acompanharam dois tipos de bolo.

Os vencedores
Foi sempre assim durante esta edição - pó e mais pó...
Resultado do acidente da 1ª volta
Estão a descansar ou a meditar ?
Momento...
Não esquecer que a viagem foi longa e os ares do campo alentejano, puxam... Mas, estes gajos vão ver carros ou comer e beber? As duas coisas. Junta-se o útil ao agradável!
E de repente chegou a noite! Esta coisa de mudar a hora tem que acabar, é mau em todos os aspectos, até nas corridas.
Desmanchar o estaminé e fazer a romaria das boxes foi o passo seguinte. A grande concentração de pessoas e animação está aqui. Vale sempre a pena passar um bocado neste local. Mas, como frio apertou, decidimos que o melhor era ir até ao recato do lar e porquê? Porque, nos esperava uma panela, de 10 litros ou mais, cheia de ossos cozidos com chouriços e farinheiras caseiras. Dasse, comer outra vez? Já dissemos que os ares alentejanos têm esta propriedade, puxam pelo apetite e quando se tem muito, a gula aumenta bastante.
Depois de 2 horas ou mais, a roer os ossos e a esvaziar garrafas de tinto da Bairrada, a panela só tinha água da cozedura.
Onze e meia da noite e depois de instalarmos os poisos, para repousar das canseiras do dia e já estávamos todos a ligar os motores (alguns são mais tipo Boieng 777 a levantar do aeroporto de Cernache). 
Sete e meia da manhã, levantar o cú da cama, lavar os quiabos e quando chego à cozinha, era só garrafas de agua das pedras em cima da mesa. Ao que parece a noite foi difícil para alguns, os roncas vingaram-se e obrigaram-nos a trabalho suplementar para desmoer.
Petit dejeuner, que de pequeno não tem nada e depois da visita ao único café, que mais parece um museu,   aberto às 9 da manhã, ala que se faz tarde até ao poiso habitual. Lá chegados, alegria, porque o vento gelado, tinha mudado de direcção, outros iriam cagar tijolos aplainados...
Montar novamente a tenda e fomos ver carros, um pouco mais de metade dos que partiram. A maior parte, arrastavam-se pela pista, os reboques e a retro escavadora não tinham paranço, com tanta avaria.

Por volta das 11 horas de domingo era assim...
Temos que destacar alguns carros e o Bowler V8 nº 3 é realmente extraordinário, um verdadeiro tanque de guerra. Sempre ao mesmo ritmo, sem barulhos e com aquele trabalhar que nos desperta os sentidos. O futuro vencedor, também rolava sem percalços, mas, muito mais devagar. Admirável a "nossa" Nissan Navara nº 20. Parecia um relógio, com barulhos é certo, mas direitinha e sem nada de maior. O 35º lugar final é que não condiz. E já agora, "nossa" porquê? Porque mais uma vez, andámos interessados num carro de competição, chegámos a trocar mail's com o dono espanhol e estivemos quase a ir ver a dita cuja, a Madrid. Nem escrevo mais nada, porque fico "emocionado", só de me imaginar a conduzi-la ali, àquela hora.


Um dos preferidos - Bowler Nemesis
Quando demos por ela estava na hora de almoço. Ementa: Bacalhau assado na brasa com migas à moda de Coimbra, mas com pão alentejano. 

Assar o bacalhau e aquecer o tinto
A preparar a açorda
Enquanto uns trabalham, outros...
Já a corrida tinha acabado e os vencedores aberto o champanhe e nós a deglutir o já referido repasto. Descansar, deixar assentar e a pior parte chegava, desmontar tudo e voltar para junto dos entes queridos...


Para o ano há mais!


sexta-feira, agosto 30, 2013

Patuscada familiar...

Os Borregolas decidiram juntar as famílias no parque de merendas do Terreiro das Bruxas, na Serra da Lousã.
Duas patuscadas...
A primeira num sábado de Julho, friorento e com vento à mistura e se não fosse a tenda, era complicado.




Mas como não há uma sem duas, 25 de Agosto, nova patuscada, só que desta vez juntámos uma "difícil" escalada de 5 kms, seguida de um downhill com mais de 4 kms, em btt.
Não foi fácil. Quase que tínhamos que chamar o INEM, para dar oxigénio a alguns dos bravos e intrépidos trepadores.




Mas, tudo se ultrapassou, porque na nossa mente, passavam os grelhados, os bolos e outras sobremesas e muita cerveja fresca, que nos faziam esquecer aquela dificil provação de "tantos quilómetros" e ainda por cima a subir... pouco.
Dia animado, divertido e de grande convívio, onde se falou de muita coisa e pouco de corridas.
Temos que repetir, o problema é o trabalho e agenda de alguns borregolas...


quinta-feira, julho 04, 2013

Estivemos lá...

Nesta fase do Rali de Oliveira do Hospital ainda havia carros e muito pó!



segunda-feira, julho 01, 2013

Espécie de rali...

Pérolas do rali de Oliveira do Hospital:

  • Equipa do CRc com capacetes de motoreta (anos 70) vermelho fosco do lixo e da velhice. E o mais caricato é que passaram no CH do Ervedal por um dos directores adjuntos do rali com os penicos na cabeça. As verificações técnicas são bem feitas e rigorosas. 
Novo capacete com aprovação CAC - FIA para ralis.
Já inclui sistema Hans, auricular e queixal,  tudo em napa  de qualidade
Os novos capacetes 

  • Director adjunto  é chamado de urgência para organizar a neutralização da 5ª PE - Ervedal. Quando lá chegou já estava tudo feito. Isto é o que se chama "confiança total" no chefe de troço e nos controladores.
  • Neutraliza-se o rali às 2 horas da tarde em pleno "deserto" e com 37º de temperatura. Se era para fazerem sauna, foi bem pensado. 
A única sombra na neutralização do Ervedal era esta

  • A culpa da neutralização foi do controlador do parque (tinha que ser) que se enganou nas contas.
  • Espectáculo dado pelos organizadores no parque de assistência. 
  • E a entrega de prémios? Têm que mandar aumentar o palanque, para caberem todos... Qualquer dia ainda vão andar à bofetada por causa desta falta de espaço.
  • O que é feito dos controladores do CAC?
Fazer controles à torreira, só mesmo nos ralis do CAC. 

  • Os poucos controladores do CAC são gente resistente à fome e à sede. Não tiveram direito a jantar na 6ª feira e a pequeno almoço no sábado. E com boa vontade da parte deles, até tinham dormido no carro. Fica a ideia. O dinheiro não dá para tudo. Só dá para alguns...
Controlador do CAC no posto a descansar para o dia do rali

  • Organizadores jantam em restaurante juntamente com os penduras do costume e controladores passam fome.
  • Terminaram 9 concorrentes do Open. CAC - O Exterminador Implacável de carros de rali.

  • Lista de inscritos fornecida a controladores diferente da oficial.
  • Pior lista de inscritos do Open do ano. E a do CR'c idem. 
  • E aquele piloto que se inscreveu no CRc e fez o Open. Será que pagou a diferença? Claro que só fez a ronda da manhã. À tarde estava a tratar da vida.  
  • Já agora quanto é que se paga para exporem carros de rali (para venda) no parque de assistência?
  • Valeu a pena apanhar um banho de sol e muito pó e gastar 15€ de gasóleo. Neste e noutros ralis do CAC o espectáculo está sempre garantido.
Até logo e esperemos que isto melhore, porque pior é dificil.

domingo, junho 30, 2013

Rali de Oliveira do Hospital...

Ontem fomos até Oliveira do Hospital, para assistir a mais um espectáculo triste, a que alguns chamam rali. É espantoso como alguns "iluminados" do CAC não aprendem com os erros que cometem. Será burrice? Será que a parte do cérebro que guarda estas coisas estará desactivado? Será incompetência? Talvez esta gente seja útil como cobaia dum estudo sobre estes assuntos. 
Como é possível que pessoas com anos e muitos ralis organizados, cometam erros de palmatória? É certo que são sempre os mesmos abstrôncios a dirigir ou fazer de conta que dirigem e como tal pouco muito pouco se pode esperar.
Tudo isto, porque organizar um rali, em troços conhecidos por serem demolidores, que se degradam ao fim de quatro ou cinco concorrentes passarem e insistir no erro, numa enorme falta de respeito por aqueles que pagam para correr e darem o espectáculo aos muitos que ainda se deslocam às provas e depois são tratados como merda, mostra o tipo de pessoas que está no CAC.

Não basta a incompetência de todos estes pavões e ainda se dão ao desplante de tratar mal os controladores, aqueles que lhes garantem a realização do rali. A propósito de controladores, que espectáculo tão triste, um clube que em 2012 tinha cerca de 40 controladores permanentes, ontem tinha apenas 14. De quem é a culpa desta debandada? A culpa não morreu solteira. Foram ditos nomes dos responsáveis por esta situação deplorável e que mostra a falta de respeito e consideração que os pseudo dirigentes do CAC têm pelos seus colaboradores. Não lhes dão alimentação, mas eles (pseudo dirigentes) e mais uns quantos parasitas vão comer à conta do clube ao restaurante. Se alguma coisa corre mal, o bode expiatório é o controlador e ontem mais uma vez assistimos a essa cena. 
Faz-se uma neutralização numa especial, naquele que foi provavelmente o maior erro em termos de direcção de prova. Li hoje num site da especialidade que um concorrente partiu para a especial com capacetes não homologados. Então que verificações fazem estes gajos?
Descubram quem está a mais nesta fotografia. Prémio: uma visita ao CAC

Mas, não se pense que é tudo mau neste espectáculo degradante! Aos mais atentos é oferecido um show imbatível por parte dos especialistas do CAC. Ri-se muito com as cenas a que assistimos em particular no parque de assistência. Só por isso, o rali vale a pena.
Mais a sério, a conclusão é triste - o CAC está no fim da linha. Pior é difícil. 

segunda-feira, junho 17, 2013

Vigarices...

Os últimos tempos do desporto motorizado em Portugal andam animados. As eleições para a FPAK, as trafulhices da actual direcção, os clubes desorientados, as competições "oficiais" pobres e sem qualidade, um panorama geral desolador e um futuro sem grandes expectativas. 
A ser verdade tudo o que saiu na auditoria às contas do órgão federativo, estamos perante um caso de policia e apesar de o principal responsável já não estar entre nós, os outros ainda lá estão e são também responsáveis. Sim, porque desde o presidente ao secretário, todos ganham ordenados fabulosos, para quem "trabalha" apenas ao fim de semana. Mas, o graveto não foi apenas para ordenados, não pode ter sido! Para onde foi então? Chamem a policia!
Do ponto de vista desportivo a bandalheira é total. Veja-se a rebaldaria que se passa nos ralis. E os clubes parece que sofrem duma doença que os leva a cometer asneiras sem explicação (Rali Vidreiro).
Inventaram a ACOR, associação, cujo verdadeiro objectivo, é apenas protagonismo e tentar sacar dinheiro aos incautos pilotos venham eles donde vierem. Mas, a incompetência e a incapacidade dos seus dirigentes rapidamente vem ao de cima, como se verifica nas listas de inscritos do CR'C ou do CRRC, quando comparadas com as do TRRC. Será que esta gente não se enxerga e percebe que está na hora de se dedicarem ao xadrez ou aos matraquilhos. Ou seja, a situação da FPAK é o reflexo dos clubes. Também nestes a trafulhice, os esquemas, o protagonismo bacoco, a vaidade e a incompetência são ponto de honra e  fazem parte dos currículos dos seus dirigentes.
E os pilotos? Esses são a outra face da moeda. Tem rabos de palha e telhados de vidro. Dançam conforme a música e como são pés de chumbo, tropeçam, mas culpam o par de falta de habilidade. Fazem-me lembrar os gatos "estão a fornicar e a miar". Protestam por tudo e por nada, nalguns casos com razão, mas a seguir fazem tudo ao contrário e dão cobertura às falcatruas. Têm uma associação que não se sabe quem representa, mas deixam que essa gente decida em seu nome, tal como aconteceu à pouco tempo numa reunião com a ACOR. 
Enfim, ao que isto chegou!
Quanto ao nosso CAC, a situação é a mesma de sempre, ou seja, grave. As provas organizadas, são uma chatice, sem pilotos, sem interesse, mas com vaidade e patetice a rodos. O ambiente dos colaboradores é mau e piora a olhos vistos. Nos últimos tempos tomamos conhecimento de gente que diáriamente bate com a porta. Os mesmos de sempre continuam a estoirar com o clube e só vão parar quando o encerrarem de vez.
Dez meses depois voltámos ao clube, para apresentação de contas. Nada de novo. Mas o mais revoltante é que apesar de estarem muitos associados presentes e de em surdina não concordarem com as contas, apenas houveram duas abstenções, as nossas. Em lado nenhum se vota um relatório de contas que é apresentado meia hora antes do inicio da assembleia. 
Lamentamos que o único clube de Coimbra, corra o sério risco de desaparecer ou de continuar nesta agonia. 
Mas, os amantes do desporto motorizado desta cidade não vão deixar que isso aconteça e vamos criar um novo CAC.

terça-feira, abril 16, 2013

Rali de Portugal 2013...

Tal como manda a tradição, fomos ao Rali de Portugal. A preparação e os treinos tinham sido feitos em Fafe.
Quinta feira, 10 da manhã, com a Megane a abarrotar, abalámos em direcção à emoção. Pelo caminho e porque a jornada era "dura", Almeirim contou com a nossa presença e lá fizemos o esforço de aviar sopa da pedra e a desconhecida sopa de 3 por 1 (para quem não sabe significa que é usada a faca, colher e garfo). Chegados à base das operações, uma churrascada iniciou as hostilidades para este fim de semana de mundial de ralis
Sexta feira, fomos até Ourique, uma PE já nossa conhecida e para uma zona com uma sequência de curvas muito rápidas, onde a habilidade dos pilotos é posta à prova. Apesar de alguns "observadores" especialistas na coisa afirmarem  a pés juntos que esteve mais gente a assistir, pois nós dizemos o contrário, ou seja, menos gente, muito menos gente e estivemos em ZE's. É a crise e a culpa é do mister Bean e do seu capataz com nome de láparo.
Mas, tirando esse aspecto do público, este foi sem dúvida o melhor rali dos últimos anos em qualidade de carros e pilotos. WRC's, RRC's, e outros C's, o espectáculo foi uma constante. Mesmo os DS3 R3Te os Fiesta R2 mantinham os verdadeiros apaixonados nos troços até ao fim.
Do ponto de vista desportivo, o capotanço de Ostberg e o problema do Sordo depressa comprometeram a luta pelos lugares cimeiros, ainda que se percebesse que este rali era mais uma prova de resistência do que um sprint, com os pilotos da VW a chegarem aos primeiros lugares e a manterem-se por lá, com alguma oposição do eterno segundo, Hirvonnen, que está numa de terminar e esperar melhores dias para o seu Citroen.




A armada Ford limitou-se a esperar pelos erros dos da frente. Ogier é cada vez mais um Loeb, tal o estilo de condução e rapidez. Esperemos que isto não se venha a tornar monótono.
Do ponto de vista organizativo, o ACP continua a pecar pelo exagero, principalmente pelas ordens que dá aos marshall's, que se acham com poder para fazer o que querem, esquecendo-se que há muitos filhos de velhas sem paciência para os aturar. Já os GNR´s estão a ficar mais "compreensivos", conforme tivemos oportunidade de comprovar. Andámos a marchar juntos ou quê? Resposta dum jovem guarda a um pequeno desaguisado connosco.  Mas é bom dizer que não são todos iguais e na 6ª feira estivemos num local espectacular com a total colaboração do agente que percebeu estar a lidar com gente responsável. Episódio caricato, aconteceu no domingo, quando um gnr nos pediu para recuarmos 10 metros, porque segundo o marshal (que era quem mandava ali, dizia o guarda) estávamos a correr perigo e se calhar colocávamos em risco os carros e pilotos. Esta cena passou-se na recta após a ZE 28 numa encosta a cerca de 25 metros da estrada. Com um bocado de jeito o homem tinha mandado sair  os bombeiros e inter's que estavam na escapatória. A imbecilidade tem limites, mas a culpa maior é dos paranóicos da segurança, que na maior parte das vezes se armam ao cagalhão.
Já agora e a propósito de 2014 e da possibilidade da prova vir para o centro e norte, vamos ver, mas é bom que nos lembremos que se por um lado aqui aconteceram os melhores momentos das provas de ralis, também foi aqui que mais problemas houveram, incluindo a saída do mundial. Além de que em termos hoteleiros e acomodações estas zonas estão muito longe do Algarve e Alentejo. E nós até somos de Coimbra. E que fixe seria ver a nata dos organizadores, controladores e outros desta região a aplicar os seus conhecimentos no terreno. A ver vamos...
Às vezes meter o "almarjão" no Vale da Rata, dá Sarilhos
Quanto a nós, este ano montámos o quartel general em Castro Verde e foi sem dúvida excelente, porque andámos metade do habitual nas deslocações para as especiais. Comemos e bebemos muito (verde de Fafe) e acima de tudo passámos quatro dias de bom convívio e a ver rali. Pena que só haja um destes por ano em Portugal.
Presentes: Jorge Faria, Rui Pereira, Lúcio Pereira, Fernando Oliveira e João Miranda



domingo, abril 07, 2013

WRC Fafe Rali Sprint 2013

Confesso que sou avesso a ver desportos motorizados com multidões. Apesar disso ontem os Borregolas estiveram em Fafe para assistir à 2ª edição do WRC Rally Sprint. Depois duma subida tipo parede de alguns quilómetros, chegámos ao final da especial. Impressionante. Desde o salto até ao stop, não se via um espaço em terra, só gente. Milhares de pessoas, animadas à espera dos bólides. Não havia tristeza, só boa disposição, como se aquele local fosse assim uma espécie de paraíso.
Só não percebo qual é o interesse das pessoas se embebedarem, muitos deles já estavam próximo do coma e muitos outros nem se lembravam do que tinham lá ido fazer. É preciso haver rali de Portugal, para beberem? O beber é como "dar quecas" ou mijar, é sempre que se tiver vontade...  
De repente surge um helicóptero, com aspecto de ser uma espécie de Ferrari dos céus. Lá de dentro saíram os organizadores do ACP e Jean Todt, actual presidente da FIA. Deslocaram-se até ao salto, falaram e tiraram fotos com os espectadores. Tenho a certeza que o Todt, que aliás conhece este troço do tempo em que foi navegador, ficou tal como eu, impressionado. Ninguém fica indiferente perante esta "aficion". Tenho que confessar, que os espectadores portugueses estão muito mais educados e respeitam as regras que muitas vezes lhes são impostas num claro excesso de zelo. Talvez seja melhor assim!

Mas o verdadeiro espectáculo estava no Confurco. As encostas estavam apinhadas de gente. A passagem dos carros era um êxtase de gritos, apitos e espanholadas alucinantes, verdadeiros orgasmos.
Os pilotos ajudaram à festa e tenho a certeza não esquecerão este espectáculo.

E no Algarve, vai ser assim? Não. E aqui caímos na realidade. O paraíso de repente acabou. Voltamos à triste normalidade. Mas não falemos dessas merdas...
No nosso caso depois duma difícil descida até ao carro, tanta era a gente, rumámos a Guimarães, onde nos esperava um "pica no chão de cabidela" acompanhado de muito verde branco e rematado por um leite creme a preceito. Não podia haver melhor final, para nós o paraíso só acabou aqui.
À, já me esquecia, que durante o caminho até ao pito comprámos 12 litros de verde branco que irão viajar até terras do Baixo Alentejo e Algarve a partir de 5ª feira para acompanhar o resto do rali.
E vivam os ralis, em Fafe, Arganil ou no Algarve. 
Borregolas: Rui, Lúcio, Faria, J. Miranda e Aquiles.

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Rali Budapeste Bamako

Teve inicio no passado dia 25 de Janeiro a oitava edição do maior rali solidário do mundo - Budapeste Bamako, que este ano terminará em Bissau por causa do conflito no Mali.
Este rali de características únicas junta carros que vão desde ambulâncias, este ano 2 Trabant, carros funerários, camiões de bombeiros, etc.
Este ano conta uma equipa portuguesa - Tugas4Africa, composta pelos irmãos Bruno e André Seabra que estarão ao volante dum Nissan Patrol GR longo e que serve para transportar muitas dádivas para distribuir pelas populações mais carenciadas por onde a caravana passa.
Link do rali:  http://www.budapestbamako.org