terça-feira, setembro 16, 2014
Polémica de merda...
A FIC/UCI (federação internacional de ciclismo) considera que o equipamento da equipa feminina colombiana de ciclismo Bogota Humana-San Mateo-Solgar, desrespeita "qualquer padrão de decência". Segundo estes moralistas de merda parece que as miúdas estão despidas entre a barriga e as coxas, porque a cor do equipamento é semelhante à cor da pele. Eu acho que o equipamento é original e com cores sóbrias. E já agora, o que acham os moralistas daquele enchumaço na zona púbica das ciclistas? Se fossem à merda...
segunda-feira, setembro 08, 2014
Caramulo Motorfestival ou feira de vaidades...
E lá fomos nós outra vez até ao Caramulo. A lista de inscritos não augurava nada de bom, mas, apesar disso esperamos sempre mais qualquer coisa.
Pois! Mal chegámos, começou a chover e durante meia hora não parou. Fomos até à rampa e o que já era mau ainda piorou. Os concorrentes do CNM só subiam à tarde, até à hora de almoço o povo foi entretido com passagens de charutos que mal andavam, com excepção do Escort de Eduardo Veiga. Hora de almoço e novamente a merda da chuva aparece. Apesar disso, o repasto foi aviado e regado com o já tradicional champanhe da carica. Como sobremesa ainda levámos com uma aula de teoria sobre o "Serviço Nacional de Saúde" e "segurança social". Dasssssse.......
De regresso à rampa, o que era mau ainda piorou mais, porque o São Pedro descarregou água, como se não houvesse amanhã. Interrupções da rampa e finalmente os que interessavam lá subiram. Porra! Fraco, muito fraco, com o piso molhado, o receio de estragar a fibra e o cromado sobrepuseram-se ao espectáculo. Está certo! Eu faria o mesmo. E sem que se percebesse o porquê, somos informados que no dia seguinte haveria mais.
E então começa o desfile rampa acima de toda a charutada possível e imaginária, para animar o povo. Vão à merda. Fazem uma prova a contar para o CNM e é isto?
Vamos embora que para hoje já chega de tanta animação!!!!!!!!!!!
E então fomos ver as diversas exposições, concentrações e outros ões que nestes dois dias aparecem.
E se não nos distrairmos a olhar para os Porsches, Ferraris e Integrales, que este ano eram as atracções, o espectáculo que se desenrola é do melhor. A feira de vaidades é impressionante. As tias aproveitam para por em dia a conversa das banalidades. É do melhor vê-las preocupadas dentro dos porsches, a olhar para todo o lado a ver se estão a ser vistas. As tias mais novas desfilam o louro oxigenado do cabelo, mostram o corpo através das legging's, ou usam óculos Ray Ban dos marroquinos, que lhes tapa metade da cara. Os putos deste jet set com cheiro a naftalina, vestem-se todos de igual e o cabelo à "foda-se" é a característica que os distingue dos demais. E as conversas destes miúdos? É só merda. Conversa balofa.
E como são todos muito originais, vestem de igual. Invariavelmente a calça de ganga e a camisa branca gant, sacoor ou outra marca, comprada na feira de Carcavelos, é a farpela. E aquele casal, já na casa dos setenta, ela com mini saia, a mostrar as peles que caiam para cima dos joelhos, mas com uma cor resultante de três dias inteiros de sol numa qualquer praia de Vilamoura, uns sapatos com pregos que no mínimo tinham uns 15 cms de altura e respectiva Louis Vitton também comprada no sitio da farpela. Ele com a característica indumentária (ganga e camisa branca), levando a marquesa pela mão que em cima das "andas" fazia gincanas entre os buracos, para não torcer os já débeis calcanhares ou fracturar um peróneo. Analisavam com olhar de expert's os mais diversos carros expostos frente ao museu, mas sempre com aquela expressão de superioridade de quem está muito além e acima destas banalidades, como foi o caso do Porsche GT3 RS.
Os mais ousados utilizam uma técnica engraçada, abancam junto dum ferrari ou outra máquina e por ali ficam horas até o dono aparecer e estragar o cenário, mas enquanto lá estão até parecem os proprietários do maquinuço.
Mas, há mais. Na linha de partida surgiram de repente três comissários técnicos que deram um espectáculo de "Como ser ridículo e pateta nas corridas de automóveis". E já agora três comissários para vinte carros, para quê?
Não sei se é mau feitio meu, mas alguém consegue entender, qual o interesse de por um puto num kart (cujas habilidades eram banais) a fazer gincana por entre miúdas duma marca de óleos. As raparigas são seres humanos e bonitas por sinal, não são pinos, nem aquela merda é um circo. Ou será?
E o speaker/animador? Bem, é do melhor! Delicioso ouvir esta enciclopédia motorizada.
E pronto, já vos dei uma ideia da merda a que assisti no sábado e das duas uma, ou aquilo muda e vou lá ver carros a subir a rampa ou esta "coisa" é riscada do calendário desportivo.
Valeu pelo convívio e porque conhecemos (de vista) a Pachaxinha...
segunda-feira, abril 14, 2014
RALI DE PORTUGAL = CARROS, COMIDA, BEBIDA E CONVÍVIO…
Como se trata duma
promessa que fizemos há uns anos atrás, no dia 3 de Abril rumámos a sul,
direcção Castro Verde. Rali de Portugal 2014. Pelo caminho cumprimos outra
promessa, comer sopa da pedra em Almeirim.
Desta vez fomos quatro,
dado que um não pode falhar aos seus compromissos de empresário óptico.
Instalados nos
“apartments”, aviámos amendoim e cerveja ao som das máquinas na super especial
dos Jerónimos. E chegada a hora de jantar, os bifes da alcatra foram o repasto
antes da visita ao um dos dois bares abertos da vila alentejana, que há noite
fica um deserto.
Chichi cama que a
viagem foi longa e às sete tínhamos que tirar o cú dos lençóis, sim, porque só
para preparos, há gajos que são piores que gajas.
Sexta-feira e pés (carro) ao caminho direitos à especial de Almodôvar e para a mesma zona do
ano anterior. Lá chegados, ficámos admirados com o facto de termos ficado a uns
500 metros do troço. Pois é! Nem um quarto das pessoas de 2013. Crise? Dia de
trabalho? Não sei. Pouca gente, como eu aliás, gosto.
Nesta primeira passagem
deu para perceber os andamentos e claramente Latvalla, Hirvonnen, Sordo,
Haninnen e Ogier estavam a um nível superior. Ogier foi aliás o que fez a
passagem naquela direita a tirar terra do interior do talude, de forma
espectacular. Interrupção do troço devido acidente e aproveitámos para almoçar,
porque os ares da serra puxam pelo apetite.
Devidamente instalados,
apreciámos as iscas de fígado, queijo, rissóis e croquetes e se calhar mais
coisas de que já não me lembro, porque o barulho do champanhe da carica a
estoirar e a borbulhar nos copos provoca amnésia e como estava fresco, congela
os neurónios.
A toalha é bordada em renda de bilros |
À pois é! Champanhe em flutes. |
A hora da segunda
passagem aproximava-se e numa decisão momentânea fomos à procura doutro lugar
para ver as máquinas. E ainda bem! Foi o local mais espectacular de todos
durante este rali. E contámos com a colaboração duma GNR que nos deixou
circular sem problema.
Esta direita era espectacular, a seguir havia uma esquerda... |
Pelo meio recebemos um
telefonema do Faria a informar que tinha conseguido tratar dos seus assuntos
empresariais e ia ao nosso encontro. O bicho a roer. Malvado. Os ralis têm
destas coisas.
Depois do papo cheio de
carros e condução nos limites, regresso ao lar para encher o papo de papa. Na
ementa bacalhau com grão. De seguida mais uma caminhada ao sítio do costume,
para “desmoer” a janta.
Chichi cama, porque no
dia seguinte, a noite era mais curta.
Alvorada às seis da
manhã.
Oito horas e estávamos
junto dos nossos amigos de Leiria que iriam ver o troço de Santa Clara na nossa
companhia. Depois duns quilómetros a percorrer o troço de Almodôvar que os
pilotos tinham feito no dia anterior e que troço, com curvas a descer de cortar
a respiração e de deixar as “bolas” muito pequenas, chegámos a uma espécie de
zona espectáculo. Espécie! O ACP insiste em colocar os espectadores em redis,
como se fossem animais. Visibilidade zero. Esqueceram-se de cortar a vegetação.
Mas eles querem lá saber disso. As pessoas que se desenrasquem. E foi o que
fizemos! Travessia de diversos montes com um burro dum marshall atrás de nós,
que foi obrigado a desistir e chegámos a uma “bancada” que dava para uma zona
rápida de muita condução. E mais uma vez com a colaboração dum jovem guarda da
GNR que nos convidou a ver num local fabuloso. Obrigado senhor guarda!
Haninnen, Sordo e
Latvalla foram os mais espectaculares. A verdade é que foram todos bons.
E chegava a hora de
almoço! E os carros tão longe. Depois duma análise ao terreno e depois de ver
um carro a passar num sítio quase impossível, decidimos arriscar e fomos
procurar caminho com o jipe dos amigos de Leiria. E chegámos aonde queríamos.
Para nós não há impossíveis! Mesa posta e eis que das entranhas do veículo sai
um roncas assado à moda Mealhada, mas da zona da Boavista em Leiria.
Acompanhado do já famoso champanhe da carica, nem vos digo nem vos conto. Experimentem
fazer um repasto destes em boa companhia no meio da serra. Sexo é melhor, mas
isto é muito bom!
A tratar do roncas (até o canito comeu) |
De volta à bancada,
depois dum café e uns bagaços, assistimos à segunda passagem ainda mais
espectacular, porque o piso estava mais rápido.
Regresso ao lar, estudo do local do dia seguinte e infelizmente o último, "tratámos" um frango à passarinho. Peregrinação para a água com gás e a caminhada para ajudar à digestão da ave e cama, porque no domingo, o nascer do dia era às cinco e meia. Íamos ver a especial mais distante de todas e tínhamos que procurar um poiso.
Chegados ao local, decorria uma bronca, entre a GNR, um dos directores adjuntos
e público, porque segundo soubemos, mais uma vez o ACP, quis meter o Rossio na
Betesga e as pessoas revoltaram-se. Como não era nada connosco aproveitámos a
confusão e fomos para um local calmo, cheio de nevoeiro, mas junto da estrada.
Foi o pior onde estivemos durante este rali. Era uma sequência de curvas a
descer com regueiras no meio que obrigavam a levantar o pé.
Regresso ao lar, estudo do local do dia seguinte e infelizmente o último, "tratámos" um frango à passarinho. Peregrinação para a água com gás e a caminhada para ajudar à digestão da ave e cama, porque no domingo, o nascer do dia era às cinco e meia. Íamos ver a especial mais distante de todas e tínhamos que procurar um poiso.
A serra algarvia de manhã |
Presentes: Fernando Jorge, João
Miranda, Jorge Faria, Lúcio Pereira e Rui Pereira.
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