segunda-feira, abril 02, 2007

Rali de Portugal - parte II



No post anterior falámos dos aspectos positivos do Rali de Portugal. Mas, infelizmente também houveram aspectos negativos. Vejamos alguns e dos quais fomos protagonistas.
Exemplo 1: Como sempre os portugueses pecam por excesso e no caso por excesso de zelo. Estávamos no troço de Ourique , 2ª passagem e deslocámo-nos para um "esse" antes da recta que antecedia a tomada de tempos. Colocámo-nos a cerca de 5 metros da berma da estrada numa zona alta e da parte de dentro da curva ou seja na única zona onde não há qualquer perigo, pois o zelador que se deslocava no helicóptero branco resolveu implicar e tivémos que nos deslocar para fora da curva cerca de 50 metros???!!! Mais incrível ainda os espectadores que se encontravam numa zona de escapatória da curva seguinte, ficaram onde estavam.
Exemplo 2: Troço Loulé / Almodôvar, 6h 30m da manhã. Decidimos ver a partida dos carros e ao tentar passar por fora da rede no CP o diligente controlador "obrigou" alguns de nós a voltar para trás porque segundo ele não se podia passar ali, obrigando a um desvio através dum monte de cerca de 200 metros. Como alguém disse, "o pior que podemos fazer é dar autoridade a um português".
Exemplo 3: Esta situação foi-nos contada por um espectador no troço de Tavira, antes da passagem da ponte. Um agente da GNR que se encontrava no local desde madrugada, sem arredar pé e fazendo cumprir ordens teve a pouca sorte de ter vontade de mijar, exactamente na altura em que um vaidoso pedante da segurança se deslocava no seu carro pelo troço e deu pela falta do agente. Para além do ralhete pediu-lhe a identificação. Quem é que estes merdas julgam que são?
Exemplo 4: Parque de assistências: Os espectadores devem ter doenças transmissíveis e peçonhentas porque as grades estavam a uns 10 metros das equipas, mas os possuidores de passes que mais não fazem do que pavonearem-se, esses podem andar por lá a estorvar. Aos organizadores damos-lhes um conselho, vejam o que se passa no Rali da Catalunha. Mas, este conselho não se aplica apenas a esta situação serve também para todas as outras. O rali corre sempre bem e não andam aflitos para que faça parte do mundial e não nos venham com a treta do poder económico espanhol.
Exemplo 5: Ao lermos o Autosport ficámos espantados com as declarações de Carlos Barbosa, que simplesmente insultou os jornalistas e fotógrafos que infelizmente foram atropelados por Armindo Araújo no shakedown, no desempenho da sua função. Será que este energúmeno deste presidente do ACP, não percebe que são estes profissionais que dizem bem e mal do rali. Será que este merdas não percebe que sem jornalistas ninguém fala do rali. Falar antes de tempo tem estas coisas, porque segundo informações o local não estava sinalizado como perigoso e portanto a culpa é do responsável da organização do rali. Mas, também que esperar duma ovelha negra como este individuo que afirma alegremente só, que o Lisboa Dakar não tem qualquer interesse para Portugal. Por ser tão esperto e cheio de verborreia mamou com uma multa de 50.000€. Já agora, convém lembrar a este a aos outros organizadores ( pessoas superiores e importantes ) do ACP, que sem espectadores não há ralis.
Exemplo 6: Para os mais atentos como é o nosso caso, gostamos de saber tempos e informações relevantes do rali. Com excepção do coordenador da emissão a cobertura da Antena 3, foi no mínimo lamentável. Os restante elementos eram "uma dor de alma", mas a culpa não é deles, é de quem os manda fazer este trabalho e a direcção da RDP à falta de melhor mandou dois repórteres que habitualmente estão nos relatos doe futebol. O chorrilho de asneiras era avassalador. Respeitem os ouvintes que vos pagam os ordenados. Não faltam pessoas habilitadas a fazer um bom trabalho.
Apesar destes e outros maus exemplos, os bons foram claramente superiores e o rali foi excelente do ponto de vista desportivo e isso foi o que mais interessou.

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